terça-feira, 17 de maio de 2011

O Cio da Terra


O Cio da Terra
Composição : Milton Nascimento / Chico Buarque

Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão

Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel

Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão

            Esta música é de grande valia para trabalhar com os alunos. Inicialmente faz-se a reflexão sobre a origem do conhecimento, seus fins e as conseqüências das ações do homem para a natureza em geral, para as relações humanas no momento em que o produto final é disponibilizado na sociedade e a quem privilegia.
            Com este conceito dá-se seqüência a reflexão vinculando-o a realidade da tecnologia existente em nosso meio, questionando os conhecimentos produzidos na internet e na mídia em geral. É importante contextualizá-los, apontar os benefícios que traz e as influências negativas que promove.
            Além de permitir a reflexão crítica do conhecimento disponível nos veículos de comunicação, o estilo de música apresentado deve também servir como referência na escolha das músicas, dando ênfase tanto na melodia quanto na letra, que possibilita saúde e bem estar, além da aprendizagem significativa e útil para a vida.

O computador vai substituir o professor?

Protagonismo
                Protagonismo faz-se por pessoas. A tecnologia, o computador, a máquina mediadora e o próprio conhecimento são resultados do pensar humano. A reflexão sobre as criações humanas e seus fins precisa ser conduzida por pessoas que entendem da criação e dos fins a que ela existe e do quanto poderá influenciar.
                Falar de mudança propõe que professores e alunos sejam protagonistas das mesmas. Num cenário em que a tecnologia está disponível na escola e as mídias presentes no cotidiano, corremos o risco de que o conhecimento prévio dos alunos seja superior ao conhecimento científico, visto que, o mesmo precisa ser considerado para atingir um nível potencial mais elevado e não como determinante de conceitos.
                O professor jamais poderá ser substituído pelo computador, porém o conhecimento a que se propõe ensinar, reelaborar e construir, poderá não ser apropriado pelos alunos devido à falta de motivação em aprender, como resultado de estratégias de ensino e conhecimento descontextualizadas.
                Precisamos de uma escola que pense e faça com prazer, que proponha reflexão crítica do conhecimento, que crie hipóteses e aponte alternativas para a superação das dificuldades manifestadas na realidade em que os alunos se inserem. Pensar criticamente os conteúdos disponíveis na internet é papel fundamental da escola, bem como orientar para a utilização cautelosa das tecnologias.
                Os professores precisam refletir constantemente sobre seu papel em cada tempo e lugar em que se encontram, partindo do real, numa perspectiva de um potencial que permita aos alunos utilizarem de maneira saudável os recursos disponíveis, tanto na escola quanto na sociedade, como protagonistas de uma história de compromisso e responsabilidade coletivos. História feita por pessoas que pensem no que produzem, por que produzem, nas relações dos conhecimentos produzidos e nos resultados de toda a criação.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Parabéns mamães!



Mães, filhos e famílias são diferentes uns dos outros.
Por isso, ser mãe é vivenciar as relações na família e na sociedade diariamente.
Aprendemos a ser mãe todos os dias!
Parabéns mães por essa escolha!

TIC nas escolas






A escola está passando por um processo de mudanças com relação às TIC, visto que elas estão inseridas na sociedade e aceleradamente sofrem mudanças, por isso no espaço escolar ela também deverá ser utilizada.
Ignorar as tecnologias de informação e de comunicação é tornar o ensino e a aprendizagem menos atrativos e colaborar para que inconscientemente crianças e adolescentes se deixem influenciar pelos aspectos negativos, os quais interferirão diretamente em suas vidas.
Responsável por uma educação de qualidade e que construa a cidadania, utilizar a mesma na escola é possibilitar a todos os alunos o acesso ao conhecimento produzido, com o objetivo também de questionar a sua utilização e orientar para a escolha certa das TIC e de programas educativos, ou seja, saber utilizar o que está disponível na sociedade para a melhoria da qualidade de vida e para a produção de novos conhecimentos.
Na escola, por exemplo, algumas tecnologias vem sendo inseridas e já utilizadas há mais tempo, como a televisão, o vídeo, o aparelho de som e até mesmo os computadores nas aulas de informática e sutilmente em outras aulas, as quais o professor possui certo domínio da máquina.
Ainda a utilização do computador e dos recursos da internet nas disciplinas vem sendo prejudicadas pela falta de conhecimento do professor no manuseio da máquina, no acesso a internet e na escolha dos conteúdos disponíveis.
Estas questões nos apontam a necessidade de estudo com relação à inserção das TIC nas escolas e na própria sala de aula, para que possamos melhorar o conhecimento e torná-lo acessível aos alunos através da apropriação dos conhecimentos objetivos e subjetivos construídos pelo próprio homem, usufruindo-os de maneira saudável a todos os aspectos inerentes ao ser humano.
Gilda Valandro

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Saber Viver, Cora Coralina

Cora Coralina nos mostra como saber viver.

Blogs: uma importante revolução na escola


                As TICs estão sendo inseridas na escola e acompanham a evolução das criações do homem. Na tentativa de atualizar-se, a escola procura tornar acessível aos alunos este conhecimento já presente na sociedade.
                Segundo Oroffino (2005), com a integração das mídias os avanços são efetivos e devem focar a pedagogia crítica com a construção de identidades individuais, com a promoção de uma escola democrática e participativa, com a concepção transdisciplinar da aprendizagem e a ampliação dos direitos das crianças e adolescentes através do acesso a cultura, de cuidado e de proteção, de provisão e de participação.
                Ao navegar no bolg almadeeducador.blogspot.com, através da análise de alguns conteúdos e fundamentada pela leitura de Oroffino, constatei que os autores estão construindo os blogs a partir de conteúdos importantes e que permitem a reflexão e a aprendizagem significativa, apontam novos caminhos, porém na sua maioria são cópias de outras páginas.
                Precisamos melhorar na construção de blogs. Os conteúdos postados, poderão ser baseadas em experiências elaboradas a partir das relações interpessoais vivenciadas no trabalho, na família, nos diferentes grupos que frequentamos. Podemos certamente continuar utilizando os conteúdos disponíveis na internet, como constatamos que vem sendo utilizados em alguns blogs já existentes, enriquecendo com conteúdos novos, voltados para uma concepção mais inter e até mesmo transdisciplinar, permitindo ao navegador fazer a relação entre os conteúdos, entender melhor a realidade em geral e as mídias disponíveis.
                A escola precisa aderir às tecnologias com muito cuidado e planejamento. Vale lembrar que apenas acompanhar a evolução é perder de vista os objetivos da educação. Os conteúdos precisam tornar a aprendizagem mais motivadora e significativa, possibilitar ao professor e ao aluno fazer análises críticas e escolhas que contribuam para o crescimento ético, multiplicando o conhecimento na troca de experiências que também podem ser realizadas  através da construção de blogs educacionais.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Projeto: A televisão e sua influência na vida das pessoas




Tema gerador: Televisão

Tema foco: A televisão e sua influência na vida das pessoas

Problematizarão: Como desenvolver a criticidade e a autonomia para a escolha de programas televisivos de qualidade?

Identificação da Escola: Escola Básica Municipal São Lourenço

Endereço: SC 480, Km 3, Bairro São Francisco, São Lourenço do Oeste – SC 89990-000 Fone: 49- 3344 8593  / 3344 8592
Nível de Ensino: Ensino Fundamental

Período: Um semestre

Área do conhecimento: todas as áreas do currículo.

Objetivo geral:
Desenvolver nos educandos a criticidade, possibilitando a autonomia na escolha da programação, bem como da análise crítica dos programas escolhidos, libertando-se dos conceitos alienantes e excludentes, reelaborando no sentido de utilizar para libertar-se, estabelecer uma nova relação com essas tecnologias e consequentemente relações interpessoais éticas e saudáveis.

Objetivos específicos:

Identificar os programas de televisão mais assistidos nas famílias;
Fazer análise crítica de algumas programações;
Sugerir outras programações que poderiam ser incluídas nos canais de TV;
Identificar os valores mais evidentes presentes nas programações, seus conteúdos implícitos e explícitos;
Identificar alguns aspectos mais relevantes de nossa vida que vem sendo influenciados pela televisão (uso de drogas, violência, promiscuidade, consumo, alienação, política, saúde em geral...);
Identificar quais os canais que mais se preocupam com a qualidade da programação e os programas mais indicados para assistir;
Estabelecer novas relações com a tecnologia e conseqüentemente novas relações interpessoais mais éticas e saudáveis.


Público envolvido: Equipe Técnico Pedagógica, Professores, alunos, serventes, pais e pessoas da comunidade (colaboradores ).

Justificativa:

Pensar a mídia e a tecnologia é pensar acima de tudo sua influência na vida das pessoas. Como a Televisão está presente no dia-a-dia das famílias de nossa escola,é um conteúdo que surge da necessidade de respostas aos mais diversos problemas refletidos no comportamento presente no cotidiano escolar.

Abordagem Pedagógica:

            Muitas mudanças nas organizações sociais e tecnológicas aconteceram interdependentes às mudanças políticas, econômicas, científicas e culturais, num mercado cada vez mais globalizado e de complexas relações internacionais.
            Com a revolução da tecnologia, com a crise econômica, com o florescimento dos movimentos sociais e culturais, produziram uma redefinição histórica das relações de produção, de poder e de experiência, portanto uma nova sociedade, com uma nova estrutura social dominante: a sociedade em rede; uma nova economia: a economia social global; uma nova cultura: a cultura da virtualidade real.
            As mudanças vão gradativamente influenciando em nosso dia-a-dia, afetando a forma como nos comunicamos, como trabalhamos, como nos relacionamos com os demais, como aprendemos e ensinamos. Aos poucos vamos alterando nossos hábitos e nossas atividades cotidianas.
            As escolas não são neutras, nela aparecem os reflexos da complexa sociedade em que vivemos e nela estão presentes algumas tecnologias desafiadoras para os professores.
Está havendo uma rejeição quanto às programações da TV, porém a irrealidade ou a virtualidade impedem que os telespectadores pensem que não são influenciados pelos programas. Ora erguem muros, fogem das tragédias do cotidiano, ora convivem com a violência virtual. Além disso, pensam em permitir para não traumatizar, evitando problemas psicológicos, porém o que internalizam através das imagens e falas provoca traumas que vão além do que imaginamos, contribuindo para a construção inconsciente de conceitos antiéticos.
Ao assistir, das atividades interiores do ser humano apenas sentir está em atividade. O pensar é impedido pelo estado semi-hipnótico produzido e o agir pela imobilidade física. A rapidez das imagens impede a concentração e o raciocínio, impedindo a associação se idéias, as lembranças, as críticas, a associação do conhecimento transmitido ao conhecimento prévio. Enfim, a TV é capaz de ensinar praticamente nada.
A educação requer interação e não-passividade, inexistente na TV. A TV com grande número de imagens emitidas por segundo e o jogo do som, faz com que o telespectador fique em estado de sono profundo.
Se for transmitido um programa educativo e mais calmo, talvez não tenha a audiência esperada pelas empresas patrocinadoras que intencionam a venda de seus produtos. Exigirá então, o raciocínio e a revisão de conceitos, superando a alienação e o comodismo.
Sabe-se que as emissoras de TV não tomarão a iniciativa de mudar suas programações, então o meio mais eficaz de instigar, é boicotar a audiência. Assim, outros programas poderão ser exibidos e conseqüentemente mudará a realidade do mundo capitalista consumista, permitindo a inclusão das pessoas num nível de vida em que possam optar por adquirir ou não qualquer bem ou serviço.
As milhões de imagens de violência assistidas ficam também gravadas para sempre, no subconsciente. Em uma situação de ‘stress’, de emergência ou de ação inconsciente, elas podem influir na atitude, nas ações, nos pensamentos e nos sentimentos. Diante disso é fundamental refletir sobre o efeito do aparelho de TV em nosso organismo e sucessivamente em nosso comportamento.
A TV alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético com seu poder de sedução.  Para o educador é muito mais difícil contrapor com uma visão crítica, num universo  mais abstrato e complexo. Assim, o que se constrói na escola durante muito tempo em alguns minutos é destruído pela TV.
Enfrentamos diariamente a esquizofrenia das visões contraditórias entre o que internalizam através da TV e o que aprendem na escola, que ainda não tem posse dos veículos de comunicação mais modernos e pouco consegue contribuir para a reflexão dos meios utilizados pelos alunos.
Na sala de aula é preciso começar pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização, imitando a eficácia dos meios de comunicação. Precisamos considerar o poder existente e a presença da tecnologia na vida das pessoas.
É indispensável aproveitar dos programas presentes no contexto dos alunos para refletir, para desenvolver a criticidade e a autonomia, quanto à utilização da tecnologia e da mídia com responsabilidade e ética. Também, é fundamental desenvolver o gosto pela leitura e por atividades que desenvolvam a imaginação, a criatividade e a criticidade, substituindo o estado de alienação pela participação ativa na tomada de decisões.
            É importante criar espaços para as mais novas formas de linguagens, de interesse das gerações mais jovens, permitindo que revelem o conteúdo presente na realidade e possam assim torná-los temas para suas aprendizagens e questionamentos, saindo do senso comum para um conceito mais elaborado.     As escolas públicas precisam contribuir para que os alunos reescrevam sua história, partindo da real situação em que vivem passando da condição de passivo para a condição de ativo na sociedade. É preciso repensar como se ensina e como se aprende, e neste contexto de rápidas e complexas mudanças, cabe a escola aprender um novo jeito de ensinar e estar aberto ao novo.


Mídias e tecnologias a serem utilizadas:

Aparelhos de vídeo cassete e DVD, computador, máquina fotográfica, data show, aparelho de TV e aparelho de som, televisão, programas de televisão diversos, músicas,  revistas, jornais,  livros, internet, fotos, entre outros.

Atores e papéis que deverão desempenhar:

Equipe técnico-pedagógica: será articuladora e coordenadora do projeto, organizadora do trabalho com os pais e apoio aos professores e alunos;
Professores organizadores, mediadores da prática em sala de aula, bem como colaboradores na construção das propostas e troca de experiências com os colegas;
Alunos: Serão agentes de construção do conhecimento desde o fornecimento de informações como diagnóstico da realidade, da análise do conhecimento construído e da produção de novos conhecimentos e trabalhos práticos, socializadores das produções.
Pais: Serão apontadores de possibilidades à escola e multiplicadores do conhecimento em suas famílias.


Proposta preliminar das etapas / ações a serem realizadas:

Reunião Pedagógica com os professores apresentação da proposta a ser inserida nos projetos da escola, estudo do tema, elaboração do projeto; Diagnóstico da realidade (quais os programas mais assistidos pelas famílias), Organização do material pedagógico a ser utilizado inicialmente (no decorrer do processo outros materias vão sendo organizados conforme a necessidade);
Aplicação do projeto em todas as disciplinas e séries;
Avaliações constantes do projeto e com flexibilidade e novas apontamentos ao planejamento;
Exposição de trabalhos na escola;
 Reunião de pais com informações sobre o assunto, discussão sobre o tema e apontamento de práticas na família para superar as dificuldades provocadas pela televisão, exposição de trabalhos na escola realizados no decorrer do projeto;
Avaliação final com todos os envolvidos.


Avaliação:

Cada disciplina avaliará utilizando critérios contido no PPP da escola e específicos de sua área. Também serão organizados momentos específicos para os três segmentos ( professores, pais e alunos) avaliarem os resultados obtidos.analisando-os, discutindo e encaminhando novas práticas.

Referências Bibliográficas:

SEED/MEC. Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, Módulo Introdutório: Integração de Mídias na Educação, A autoria como estratégia de aprendizagem.

 FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido, 17ª ED. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

 PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar . Porto Alegre. Ed. Artmed.

www.eca.usp.br/nucleos/lapic/pesquisa/1pesquisa/1_pesquisa.html - 25k

www.idec.org.br/rev_idec_texto2.asp?pagina=1&ordem=1&id=99 - 42k

www.abepec.com.br/tv_publica.asp - 24k


Gilda Valandro, Sandra Mari Nicoletti e Sonia Terezinha da Costa

Curso de Introdução a Educação Digital

Este blog está destinado a postagem de trabalhos referentes ao curso, também para trabalhos pessoais que abordem temas educacionais.