Protagonismo
Protagonismo faz-se por pessoas. A tecnologia, o computador, a máquina mediadora e o próprio conhecimento são resultados do pensar humano. A reflexão sobre as criações humanas e seus fins precisa ser conduzida por pessoas que entendem da criação e dos fins a que ela existe e do quanto poderá influenciar.
Falar de mudança propõe que professores e alunos sejam protagonistas das mesmas. Num cenário em que a tecnologia está disponível na escola e as mídias presentes no cotidiano, corremos o risco de que o conhecimento prévio dos alunos seja superior ao conhecimento científico, visto que, o mesmo precisa ser considerado para atingir um nível potencial mais elevado e não como determinante de conceitos.
O professor jamais poderá ser substituído pelo computador, porém o conhecimento a que se propõe ensinar, reelaborar e construir, poderá não ser apropriado pelos alunos devido à falta de motivação em aprender, como resultado de estratégias de ensino e conhecimento descontextualizadas.
Precisamos de uma escola que pense e faça com prazer, que proponha reflexão crítica do conhecimento, que crie hipóteses e aponte alternativas para a superação das dificuldades manifestadas na realidade em que os alunos se inserem. Pensar criticamente os conteúdos disponíveis na internet é papel fundamental da escola, bem como orientar para a utilização cautelosa das tecnologias.
Os professores precisam refletir constantemente sobre seu papel em cada tempo e lugar em que se encontram, partindo do real, numa perspectiva de um potencial que permita aos alunos utilizarem de maneira saudável os recursos disponíveis, tanto na escola quanto na sociedade, como protagonistas de uma história de compromisso e responsabilidade coletivos. História feita por pessoas que pensem no que produzem, por que produzem, nas relações dos conhecimentos produzidos e nos resultados de toda a criação.
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